COMPROMETIMENTO DOS PODERES

As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

DROGAS: ORDEM E SAÚDE


Vamos iniciar este blog com o propósito de mostrar a todos que esta questão de DROGAS deve ser tratada sob dois vértices: A ORDEM (PÚBLICA) E A SAÚDE(TRATAMENTO DESTA DEPENDÊNCIAS). Estes dois fatores são tão interligados que medidas isoladas não terão qualquer possibilidade de sucesso na resolução deste grave problema.

Na ORDEM PÚBLICA, as drogas agem como estimuladoras do crime, promovendo criminosos, atividade ilícitas e guerras urbanas que envolvem mitos, facções poderosas, interesses financeiros e armas de alta letalidade. Nas grandes cidades, o negócio das drogas assume o controle de território e comunidades inteiras, usa táticas mafiosas e corrompe líderes e autoridades. Não há limites para os bandos organizados diante da negligência do Estado que se omite, enfraquece as leis, desmoraliza a autoridade e sucateia suas polícias.

Na SAÚDE, este mesmo Estado, que negligencia na preservação da ordem pública, promove um sucateamento da saúde pública, desviando verbas, depreciando agentes, reduzindo o número de leitos, desmobilizando hospitais e centralizando recursos e decisões. Com este procedimento, esquece da importância da SAÚDE PÚBLICA no fragelo das drogas que transforma dependentes em vítimas potenciais do crime. A falta de hospitais qualificados, a falta de médicos e agentes qualificados, a falta de leitos em quantidade suficiente e a inexistência de centros estatais de tratamento e reabilitação de dependêntes químicos retrata o abandono do doente e das famílias que precisam de ajuda. No vácuo do Estado surgem as clínicas e ONGs privadas, a maioria delas desprovidas de condições, desqualificadas e interessadas no lucro.

Não há como desvincular SAÚDE PÚBLICA da ORDEM PÚBLICA para buscar soluções e minimizar o fragelo das drogas. Por este motivo, sou da opinião que o BRASIL precisa, urgentemente, construir seu SISTEMA DE ORDEM PÚBLICA envolvendo, além dos instrumentos de coação e justiça, a SÁUDE e a EDUCAÇÃO, como instrumentos complementares e essenciais.