COMPROMETIMENTO DOS PODERES

As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

QUASE 10% DOS ADOLESCENTES JÁ EXPERIMENTARAM DROGAS ILÍCITAS


Quase 10% dos adolescentes já experimentaram drogas ilícitas, diz IBGE. Pesquisa com dados de 2012 mostra crescimento do uso, sobretudo entre as meninas, em relação a 2009, quando a proporção era de 8,7%

19 de junho de 2013 | 9h 59

Luciana Nunes Leal e Vinicius Neder - O Estado de S. Paulo



RIO - Cresceu o uso de drogas ilícitas por adolescentes entre 2009 e 2012, sobretudo entre as meninas. É o que mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quarta-feira, 19. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), em 2012, chegou a 9,9% a proporção de adolescentes que vivem nas capitais que já experimentaram drogas ilícitas, o que equivale a pouco mais de 312 mil jovens. Em 2009, quando foi feita a primeira pesquisa desse tipo, o porcentual foi de 8,7%.



Wilton Junior/Estadão
Menor usa droga em praia do Rio

Para garantir que o levantamento refletisse ao máximo a realidade, a pesquisa foi feita com entrega de equipamentos eletrônicos aos próprios adolescentes, que responderam com privacidade sobre hábitos e comportamento. Nas capitais, em 2009, 6,9% das meninas disseram ter usado alguma droga, índice que subiu para 9,2% em 2012. O consumo entre os meninos ficou praticamente estável, oscilando de 10,6% para 10,7%. Em 2012, a pesquisa foi feita no País inteiro e o resultado foi de 7,3% de adolescentes com alguma experiência de uso de drogas. O levantamento anterior havia sido feito apenas nas capitais.

Foram entrevistados 109.104 alunos do 9° ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas em todo País, a grande maioria (86%) com idades de 13 a 15 anos. Os resultados foram projetados para o universo de 3,1 milhões de adolescentes que estudam no 9º ano. Embora a proporção pareça pequena, os técnicos do IBGE se espantaram com a revelação de que 0,5% dos adolescentes usou crack no período de 30 dias que antecederam a pesquisa, pois, em números absolutos, são 15 mil estudantes no País inteiro que já experimentaram a droga, que tem o maior potencial de dependência.

Álcool. No caso das drogas lícitas, nada menos que sete em cada dez adolescentes já experimentaram alguma bebida alcoólica, proporção que teve pequena redução em relação a 2009, passando de 71,4% para 70,5%. No entanto, 50,3% informaram já ter tomado pelo menos uma dose, o que equivale a, no mínimo, uma lata de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de cachaça ou uísque. Esta pergunta não foi feita em 2009.

Os números mais recentes mostram que aumentou a proporção de jovens que já ficaram bêbados, de 22,1% para 24,3%. Chama a atenção o fato de que, apesar da pouca idade e da proibição de venda para menos de 18 anos, 16,6% dos adolescentes disseram ter comprado bebidas em estabelecimentos comerciais. O maior acesso dos jovens ao álcool é em festas (36%) e com amigos (20,9%). Tiveram acesso à bebida na própria casa 9,1% dos adolescentes.

Solidão e bullying. Embora a pesquisa não tenha investigado as razões que levaram os adolescentes ao uso de bebidas alcoólicas e drogas e os efeitos causados, 16,5% dos jovens entrevistados disseram terem se sentido sozinhos nos 12 meses que antecederam a pesquisa. O sentimento de solidão é muito maior entre as meninas (21,7%) do que entre os meninos (10,7%). As meninas também são mais suscetíveis à insônia em decorrência de preocupações: 12,85% delas disseram já ter perdido o sono, enquanto entre os meninos são apenas 6,3%.

Um quinto (20,8%) dos adolescentes pratica bullying, também revela a pesquisa do IBGE. De outro lado, 35,4% disseram ter sofrido agressão, humilhação e hostilidade por parte dos colegas, sendo que 7,2% disseram que a prática é frequente e 28,2% afirmaram que acontece raramente ou às vezes. Pela primeira vez os adolescentes foram questionados se participam de ataques aos colegas, por isso não há comparação com 2009.

Os dados mostram que a prática de bullying está crescendo nas escolas. Nas capitais, 5,4% disseram sofrer ataques sempre ou quase sempre em 2009, proporção que subiu para 7,2% em 2012. Os que sofrem algum tipo de bullying eram 30,8% e passaram para 35,4%.

Maior do que a proporção de adolescentes que sofrem bullying sempre ou quase sempre, no entanto, é a de jovens que são agredidos por adultos da própria família. Pouco mais de 10% dos entrevistados disseram terem sido agredidos nos 30 dias anteriores à pesquisa. As meninas são mais vulneráveis (11,5% delas sofreram agressões) que os meninos (9,6%).

Os dados também revelam que é crescente a proporção de adolescentes que se envolvem em brigas com armas brancas (passou de 6,1% para 7,3%) e com armas de fogo (de 4% em 2009 para 6,4%).

Trabalho. Embora o trabalho de crianças e adolescentes até 13 anos não seja permitido pela lei brasileira, 8,6% dos alunos do 9º ano no País trabalham, mostram os dados do IBGE. A Região Sul tem a maior proporção, com 11,9% de estudantes trabalhadores. O menor índice está no Sudeste, com 7,5%.

Sexo. A PeNSE mostra ainda uma ligeira queda entre os adolescentes que já tiveram relação sexual e um aumento do uso de preservativos. Em 2012, 28,7% dos adolescentes já tinham tido relação sexual, proporção um pouco inferior aos 30,5% de 2009. Dos que têm experiência sexual, 79,5% dos adolescentes usaram camisinha na última relação, índice maior que os 75,9% de 2009.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

CRACOLÂNDIA, RATOS E DESCASO

ZERO HORA 09 de agosto de 2013 | N° 17517

PAULO SANT’ANA

Ratazanas espalhadas


Recebi uma mensagem, não costumo reproduzir tais queixas, mas me senti tentado a isso porque os fatos se dão em importante quarteirão da cidade e tornam os moradores, negociantes e transeuntes severamente molestados pelo estado de coisas.

Eis a mensagem: “Olá, prezado colunista. Peço que não divulgue meu nome após o que vou escrever.

Sou cidadão brasileiro, moro na cidade de Porto Alegre e meu nome é (tinha nome, endereço e assinatura). Escrevo como uma forma de pedir socorro e também como uma espécie de última esperança e desabafo. Tudo isso em face ao descaso absoluto das autoridades, nossos, teoricamente, representantes.

Tenho um estabelecimento comercial na Rua Silva Só, bairro Santa Cecília, bem próximo ao cruzamento da Avenida Protásio Alves com Mariante, e escrevo para relatar a situação de abandono total em que se encontra esse local tão conhecido da nossa cidade.

Quando mudei para esse endereço, em julho de 2012, havia uma moradora de rua que ali, embaixo do viaduto, se alojava com um companheiro, do qual cuidava devido à debilidade física que ele apresenta.

Hoje, agosto de 2013, relato a existência de uma verdadeira comunidade vivendo no mesmo viaduto! O início de uma verdadeira cracolândia!

São os donos da rua! Bloqueiam as calçadas, bebem e se drogam o dia inteiro, acumulam uma quantidade absurda de lixo, dificultando a passagem dos pedestres. Seus cachorros atacam os pedestres, ciclistas e motoboys que por ali passam. Ocuparam totalmente a praça na esquina da Protásio Alves, praça esta também desprezada pela prefeitura.

O auge do absurdo é o fato de haver agora um morador soropositivo em estado terminal, apenas esperando a morte, em frente a todos que por aqui moram e passam.

A proliferação de ratos é incrível em razão dos restos de alimentos doados diariamente por inúmeras pessoas que pensam fazer o bem, mas, sem imaginar ou com dificuldade de raciocínio, apenas sustentam e dão seu aval para tal situação.

O que pensaria o prezado colunista, caso este cidadão que escreve sucumbisse ao vício e fosse morar em frente à sua casa? Fizesse todas as suas necessidades fisiológicas na sua porta? Bebesse e usasse drogas até vomitar na sua porta? Andasse pelado em frente às crianças que moram em seu prédio quando quisesse? E dissesse que dali não sai? E se tudo isso fosse na frente da casa do prefeito?

É, infelizmente, isso acontece todos os dias comigo. Estou perdendo clientes e pagando cada vez mais impostos.

O cheiro é insuportável em dias de sol, e pasme: isso tudo ao lado de um posto de coleta do DMLU!!!

Não tenho mais esperança na prefeitura e seus secretários! Sempre com desculpas e mais desculpas para justificar sua inoperância e desleixo com nossa cidade.

Para que votamos? Para que temos representantes remunerados? Seria para cuidar de nossa cidade e de nossos concidadãos?

Estou escrevendo com a convicção de que a imprensa é a única que pode modificar esta situação. Como disse, minha última esperança!

Vejo esta situação se multiplicando por diversos pontos da cidade e nada é feito, a única desculpa é: eles não querem sair de onde estão. Fácil governar, então. Basta dizer que ninguém quer mudar, e pronto.

Muito obrigado pela atenção e peço novamente para que não divulgue meu nome para evitar represálias, mas deixo meu telefone à disposição para confirmação de meu relato. Um abraço”.

ALERTA PARA A PRODUÇÃO DE ECSTASY NO BRASIL

ZERO HORA 09 de agosto de 2013 | N° 17517

DESCOBERTA EM SC. Alerta para a produção de ecstasy


O estouro de um laboratório de ecstasy em Florianópolis, na noite de terça-feira, revela que o Brasil não apenas importa a droga sintética, mas também a fabrica em seu território. Santa Catarina, que já estava na rota da distribuição e do consumo do entorpecente, passa a ser considerada produtora em grande escala dos comprimidos.

No início do ano, um local de fabricação já havia sido desmobilizado no Estado vizinho, na praia de Ingleses. Desta vez, a quadrilha presa atuava na Lagoa da Conceição. O grupo, formado por jovens de classe média e estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), agia na produção e na venda por atacado, segundo a Polícia Militar. No total, foram apreendidos com eles 33 mil comprimidos de ecstasy.

De acordo com o delegado Heliomar Franco, diretor de investigações do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc) no Rio Grande do Sul, Santa Catarina é a principal origem do ecstasy que chega a território gaúcho – seja produzido lá mesmo, seja trazido da Europa. O delegado lembra que foram estourados laboratórios recentemente no RS, mas que produziam entorpecentes com outras substâncias:

– Existe um genérico que alguns dizem ser ecstasy, mas é outra substância. A grande maioria vem de fora, principalmente da Europa. O que tem por aqui (no Estado) é falso.

Apontado como cabeça do bando preso na terça-feira, o estudante Pablo Baumgarten, 23 anos, confessou que aprendeu a fórmula do ecstasy com um traficante de uma favela de São Paulo, há cinco anos, conforme a PM.

– Ele comprou os equipamentos para fazer a mistura, além da matéria-prima. Fez vários testes até acertar o ponto – disse o capitão Daniel Nunes.

O laboratório foi montado nos fundos da casa de Pablo. Também foram apreendidos haxixe, maconha, prensa, 50 quilos de matéria-prima para a fabricação das pastilhas e balanças.



MÉXICO DEBATE LEGALIZAÇÃO DA MACONHA

ZERO HORA 09 de agosto de 2013 | N° 17517


México esquenta debate similar


Com o movimento do Uruguai em direção à regularização de produção, consumo e venda da maconha como arma contra o narcotráfico, o governo mexicano prepara uma proposta com o mesmo fim para evitar a violência infligida pelo crime organizado. O líder da bancada governista na Assembleia Legislativa do Distrito Federal mexicano, Manuel Granados, almeja que o governo controle o consumo não só da Cannabis como de todas as drogas:

– Temos de regular não só a maconha, mas todas as drogas.

O ex-presidente Vicente Fox há tempos se posiciona favoravelmente à questão junto com outros ex-presidentes da América Latina, como o brasileiro Fernando Henrique Cardoso. Em entrevista à imprensa em junho, Fox defendeu que o México se torne um grande exportador mundial de maconha, para acabar com os cartéis da droga.

Proprietário de terras, o ex-presidente chegou, inclusive, a afirmar ter o desejo de cultivar a planta:

– Assim que for legítimo e legal, claro que quero, como agricultor, fazê-lo.

PRESIDENTE DO URUGUAI CEDE À LEI DA MACONHA

ZERO HORA 09 de agosto de 2013 | N° 17517

EM CAMPANHA. Tabaré cede à lei da maconha. Ex-presidente uruguaio surpreende ao confirmar que voltará à cena eleitoral e defende projeto polêmico de legalização da droga


Fervoroso militante antitabaco, o ex-presidente do Uruguai Tabaré Vázquez se revelou simpatizante da legalização da venda de maconha, em debate no país. O médico oncologista, que comandou o país de 2005 a 2010 e havia anunciado que deixaria a vida política, mudou o tom, confirmando sua candidatura à sucessão de José Mujica e endossando o projeto do aliado para regulamentação da droga.

Tabaré, porém, foi mais longe ao acenar positivamente a, se for eleito, disciplinar também a venda de cocaína. Em entrevista ao Canal 4 da TV uruguaia, Tabaré disse ser favorável ao projeto sobre a Cannabis aprovado na Câmara dos Deputados no dia 31 de julho, mas que não conta com apoio da maioria da população, conforme pesquisas de opinião. Perguntado se estaria disposto a lutar pela legalização da cocaína, respondeu com um surpreendente “sim”. Em seguida, fez ressalvas, sem entrar em detalhes.

– Não se trata de liberalizar o consumo (de cocaína). Temos de educar para que não se consuma. Mais do que liberalizar, temos de regular.

Tabaré já se posicionou contra a legalização, afirmando que não daria apoio à proposta se estivesse no poder.

– Primeiramente, você tem de provar que a legalização do consumo de drogas funciona. Não há razão para consumir maconha. Simplesmente, não deve ser consumida – afirmou para estudantes no ano passado.

A oposição tenta desqualificar a posição do ex-presidente. O senador conservador Jorge Larrañaga, do Partido Nacional, afirmou que a manifestação do médico é uma “surpresa” e se referiu à entrevista como uma “barbaridade” e um “disparate”. Pesquisas apontam a Frente Ampla, de Tabaré e Mujica, como favorita, seguida do Partido Nacional e do Partido Colorado.

Empresas estrangeiras querem plantar no país

No afã pela regulamentação da maconha, que ainda passará por votação no Senado, empresas estrangeiras já manifestam interesse em plantar a erva no Uruguai, diz o presidente da Junta Nacional de Drogas, Julio Calzada. Entre os interessados, estão uruguaios residentes no Exterior e empresas de Holanda, Israel, Inglaterra e Canadá que se dedicam à atividade.

Segundo o projeto, a Cannabis deverá ser cultivada por empresas ou clubes registrados. As empresas irão produzir de 20 a 22 toneladas da droga ao ano – o que seria suficiente para abastecer o mercado.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

URUGUAI APROVA A LEGALIZAÇÃO DA MACONHA


ZERO HORA 01 de agosto de 2013 | N° 17509

DECISÃO INÉDITA. Uruguai aprova legalização da maconha após polêmica. Projeto de lei recebeu aval de 50 deputados e prevê que Estado controle a compra e a venda da droga


A Câmara dos Deputados do Uruguai aprovou ontem à noite o projeto de lei que legaliza a produção e o consumo da maconha. O debate se estendeu por quase 14 horas. Com a decisão, que depende de aval do Senado, o país deve se transformar no primeiro onde a droga é estatizada.

Há lugares onde se permite o cultivo pessoal com fins recreativos, como nos Estados do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, na Espanha e na Holanda, conhecida desde 1976 pelos coffee shops, lojas que vendem drogas. No Uruguai, a aprovação do projeto de lei torna competência do Estado regulamentar o cultivo, a distribuição e a venda de cannabis mediante um registro dos cidadãos.

Mesmo com o desacordo de 63% dos uruguaios, segundo pesquisa realizada pela consultoria Cifra, a coalizão do governo pressionou pela votação da proposta, adiada em dezembro de 2012 pelo presidente José Mujica para que a população pudesse refletir a respeito. Se o efeito esperado era aprovação aumentada, não funcionou. Em julho de 2012, os favoráveis ao projeto eram 24% – um ano depois, o percentual aumentou em apenas 2%. Porém, para evitar deixar o debate pendente durante as eleições presidenciais de 2014, a votação foi apressada.

A divisão no parlamento ficou clara. Dos 99 deputados da Câmara, os 49 opositores se pronunciaram contra o texto de antemão. Assim, o voto conjunto dos 50 governistas bastaria para a aprovação. No entanto, o deputado Darío Pérez – o voto 50, como foi chamado – fez menção de dizer não ao projeto. A tensão se dissipou quando o médico afirmou que, apesar de ser contra, votaria a favor por disciplina. Foi o que ocorreu ontem à noite.

Embora o consumo de maconha seja permitido pela lei uruguaia desde os tempos da ditadura militar, em1974, o governo pretende, com a medida, sufocar o narcotráfico. Nas palavras do governista Jorge Orrico, a violência do cartel da droga aumenta em velocidade tal que até mesmo os tempos de Pablo Escobar, traficante colombiano considerado o mais cruel chefe do tráfico no mundo, ficaram para trás:

– Pablo Escobar é uma criança de peito em comparação ao narcotráfico de hoje – disse.

MONTEVIDÉU

O QUE MUDA - O projeto centraliza no Estado o “controle e a regulação de atividades de importação, exportação, plantação, colheita, produção, aquisição, armazenamento, comercialização e distribuição” da droga

CULTIVO PESSOAL - É permitido cultivar até seis pés de cannabis por casa, e a produção coletiva em clubes integrados por no mínimo 14 e no máximo 45 pessoas.

USO MEDICINAL - A liberação da produção também abrange pesquisa científica e uso medicinal. A cultura do cânhamo industrial – matéria prima para tecidos, entre outros – também é liberada.

USO PÚBLICO - Fica proibido fumar maconha em locais públicos fechados e dirigir sob o efeito da droga. Anúncios publicitários promovendo a substância são vetados.

VENDA EM FARMÁCIA - Mediante registro, cidadãos uruguaios e estrangeiros que residem legalmente no país podem comprar até 40 gramas mensais de maconha em farmácias credenciadas.

CONSCIENTIZAÇÃO - A lei também prevê uma expansão das campanhas de conscientização sobre os males causados pelo consumo de drogas.

PUNIÇÃO - Cidadãos que forem flagrados plantando cannabis sem o registro ante o governo podem ser condenado a até 10 anos de prisão.