COMPROMETIMENTO DOS PODERES

As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

UM VIADUTO PARA COMBATER AS DROGAS



Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul promove ações de prevenção até sexta-feira sob elevada do centro da Capital - ZERO HORA 23/03/2011

Viadutos são, com frequência, associados a problemas urbanos como drogadição, prostituição e mendicância. Ao menos até sexta-feira, o viaduto Imperatriz Dona Leopoldina – que une dois pontos da Avenida João Pessoa, passando sobre a Avenida Loureiro da Silva, na Capital – é um local para reflexões, prevenção ao consumo de entorpecentes e atividades culturais e esportivas.

A Jornada Preventiva, série de atividades promovidas pela Central Única das Favelas do Rio Grande do Sul (Cufa), reúne crianças e adolescentes de escolas da Região Metropolitana, bem como turmas das Cufas de municípios do Interior para troca de experiências em oficinas e apresentações de teatro, música e dança.

Conforme a coordenadora institucional da Cufa-RS, a baiana Ivonete Pereira, a intenção da entidade é tornar o local um espaço de cultura, com ações regulares. O viaduto funcionaria como um ponto de partida para as intervenções que já são feitas em comunidades.

– Normalmente, nossas ações são pontuais e acabam atingindo os participantes. Com esse espaço, atrairíamos pessoas para cá, que levariam as atividades para suas comunidades – planeja Ivonete.

Para a vida do monitor de capoeira do Centro Brasileiro da Arte Capoeira Gilmar Dias, o esporte que leciona foi muito importante:

– Com a capoeira, conheci minha mulher, viajei pelo Brasil e hoje trabalho com ela. Espero que seja para essas crianças tudo o que foi para mim.

Ideia é transformar local

A Central Única das Favelas (Cufa-RS) tem autorização da prefeitura para usar o local e prepara um projeto para remodelar o Viaduto Imperatriz Dona Leopoldina, com a construção de quadras poliesportivas, salas de aulas e auditório para treinamentos.

Ontem, crianças e adolescentes que foram ao local participaram de oficinas de judô, basquete de rua, capoeira e artesanato e assistiram à apresentação da banda mirim da escola de samba Império Serrano, de Guaíba. O mestre de bateria e instrutor Adriano Centeno diz que as aulas para crianças começaram há mais de 40 anos.

– Com os ensaios, tira-se crianças da rua por duas ou três horas – comemora Centeno.

O projeto da Cufa-RS tem apoio da Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, por meio da campanha Crack Nem Pensar.

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