Sobram vagas para o tratamento de dependentes químicos em hospital do Litoral Norte. Unidade de dependência química do Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa, tem nove leitos e 11 profissionais especializados. Vanessa Felippe, ZERO HORA ONLINE, RBS TV - 14/02/2011
A unidade de dependência química do Hospital Santa Luzia, em Capão da Canoa, está com escassez de pacientes. Enquanto em alguns centros de saúde é uma luta para se conseguir um leito para tratar de viciados em crack, cocaína e álcool pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Litoral Norte sobram vagas em leitos psiquiátricos para desintoxicar crianças e adolescente.
A unidade tem nove leitos e 11 profissionais especializados. Desde a criação do setor há um ano e nove meses sempre sobram vagas.
— Tentamos manter constante comunicação com os órgãos especializados que podem enviar esses pacientes para cá, mas, mesmo assim, não estamos tendo resultado — afirmou Francieli de Mello, coordenadora da unidade.
Para a equipe, formada por médicos, enfermeiros, psicólogos e assistentes sociais, a baixa procura pode estar associada a dois fatores: desinformação e resistência da própria família.
Conforme os especialistas, a desintoxicação do dependente químico no Hospital Santa Luzia pode durar até três semanas.
Depois, ele é encaminhado para outros locais para continuar o tratamento. O espaço recebe pacientes que ainda não tenham completado 18 anos, de qualquer cidade do Estado.
COMPROMETIMENTO DOS PODERES
As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.
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