COMPROMETIMENTO DOS PODERES

As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

FACÇÃO CRIA "FRANQUIA" PARA VENDER DROGAS

Facção cria 'franquia' para vender drogas no Estado - AGORA SP, Folha de S.Paulo - 04/07/2011

A facção criminosa PCC montou um "esquema empresarial" de venda de drogas no Estado de São Paulo que inclui o cadastro dos pontos de venda e registros em livros-caixa.

O sistema, que tem até o pagamento de "franquias" para o traficante manter os pontos de vendas, foi descoberto pela Polícia Civil de São Sebastião (191 km de SP) por meio de escutas telefônicas, no inquérito que desmontou quadrilhas no litoral norte paulista.

As escutas captaram conversas em que traficantes tratam os pontos de "lojinha" e "biqueira" e citam como funciona o cadastro.

O inquérito desmontou uma refinaria de cocaína em Ubatuba (226 km de SP).

Segundo a polícia, o ponto de venda é "registrado" no nome de uma pessoa ou família, que paga "franquia" de R$ 300 a R$ 500 por mês para a facção.

Com o registro da facção, o traficante pode depois terceirizar o ponto de venda para outra pessoa ou vendê-lo, mas sempre após autorização do crime organizado.

Existe ainda o compromisso de que as "bocas" só podem comprar drogas dos esquemas do PCC, que tem hoje forte atuação no Paraguai, diz a Polícia Federal.

Em contrapartida, o "franqueado" tem a garantia de segurança e de que ninguém tomará o ponto, como ocorre em favelas do Rio. Se o dono da "boca" é preso, alguém indicado por ele assume o negócio.

O inquérito conclui que a rede funciona ao estilo das máfias.

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