COMPROMETIMENTO DOS PODERES

As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

ÓXI - ENTRE A VELHA E A NOVA PORCARIA

SUA SEGURANÇA | Humberto Trezzi - Entre a velha e a nova porcaria - ZERO HORA, 13/05/2011

A droga nisso tudo desculpem a redundância é que o óxi é barato. Essa nova porcaria a assolar os pulmões dos brasileiros é isso mesmo, um coquetel de químicos de fácil carburação e difícil solução, por parte das autoridades. Se com o crack já são quase nulas as perspectivas de derrotar o vício, o que dizer de seu subproduto mais terrível e menos custoso? O melhor é, como ressaltam todas as campanhas, não testar a curiosidade, não chegar perto, não mexer.

Mas quem convence viciados a não testarem uma nova droga, ainda por cima, barata? De olho no potencial de vendas e na relação custo-benefício favorável ao comerciante, os traficantes logo vão aderir a essa novidade. E as ruas, já abarrotadas de usuários de crack, agora serão infestadas por legiões de consumidores de pedra (oxi)dável – e mortífera. Justo num momento de estabilização nos homicídios, é de se esperar que o Brasil enfrente novas ondas de assassinatos resultantes de acertos de conta entre quadrilhas que disputam o mercado dos refugos da cocaína.

Foi mesmo dia de novidades na área dos tóxicos. Além da confirmação de que o óxi desembarcou em território gaúcho, ocorreu na Serra a apreensão de cerca de 1,5 tonelada de maconha (leia mais na página 36), a mostrar que velhos hábitos persistem. Entre a nova e a antiga droga, os policiais continuam tendo muito trabalho.

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