COMPROMETIMENTO DOS PODERES

As políticas de combate às drogas devem ser focadas em três objetivos específicos: preventivo (educação e comportamento); de tratamento e assistência das dependências (saúde pública) e de contenção (policial e judicial). Para aplicar estas políticas, defendemos campanhas educativas, políticas de prevenção, criação de Centros de Tratamento e Assistência da Dependência Química, e a integração dos aparatos de contenção e judiciais. A instalação de Conselhos Municipais de Entorpecentes estruturados em três comissões independentes (prevenção, tratamento e contenção) pode facilitar as unidades federativas na aplicação de políticas defensivas e de contenção ao consumo de tráfico de drogas.

sábado, 18 de junho de 2011

CNBB QUER MARCHA CONTRA A MACONHA


Presidente da CNBB quer marcha contra a maconha - LARISSA GUIMARÃES, DE BRASÍLIA - folha online, 18/06/2011

O presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), cardeal Raymundo Damasceno, reacendeu a polêmica sobre eventos em defesa da maconha e afirmou ontem que a sociedade deveria organizar marchas contra a droga.

Na última quarta-feira, o STF (Supremo Tribunal Federal) liberou a realização de atos pró-maconha pelo país.

"A Igreja se opõe a qualquer tipo de droga, a não ser em casos terapêuticos", disse. "Não sabemos como os pais e mães que lidam com o problema vão receber isso [a decisão do STF]", completou, em seguida.

Protesto em SP contra repressão da Marcha da Maconha

Para o religioso, a sociedade deve ficar "atenta" e não deve se deixar levar pela posição de "alguns".

"Não queremos jovens anestesiados", criticou.

TRATAMENTO

O cardeal ponderou que o dependente de drogas não deve ser criminalizado e deve sempre receber apoio para tratamento.

"A Igreja Católica vem oferecendo diversas alternativas para aqueles que precisam, como centros especializados para dependentes."

A Igreja deverá participar mais do debate sobre as drogas daqui para a frente. A Campanha da Fraternidade deste ano terá foco na saúde pública e, no próximo ano, o tema será a juventude.

A CNBB já havia se voltado para a questão das drogas em 2001, com a campanha "Vida sim, drogas não".

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